Aprenda 5 dicas para economizar na dieta

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Com os preços cada vez mais subindo, fica difícil não se assustar com quaisquer coisas que você deva pagar: Contas de água, luz e telefonias móveis e fixas cada vez maiores; impostos sobre impostos; a conta que você pega em um simples restaurante ou os ingressos do cinema que decidiu ir final de semana passado. É… Realmente não importa! Em tudo há uma brutal elevação de preços e não poderia ser nem um pouco diferente com os alimentos, itens os quais todos nós precisamos, por mais básicos que sejam. Enquanto uma pessoa pode viver sem ir ao cinema, pode viver sem ir a restaurantes e outros “luxos”, absolutamente ninguém pode viver SEM COMIDA e é justamente nesse ponto que o cerco se fecha e você é obrigado a desembolsar dinheiro.

E quando a comida começa a ficar mais cara, isso influi diretamente em nossos ganhos musculares, pois se antes você fazia a compra da semana com R$150,00, hoje precisa de R$200,00. E cada vez mais as pessoas passam a falar “fazer dieta é caro demais”.

Porém, hoje, conheceremos formas de saber economizar especificamente no mercado. Obviamente, aliando fatores como as suas economias entre outros, será possível que você consiga seguir os meios para os seus objetivos.

1- Não troque o frango pelo ovo!

Quando falamos em ovos, logo imaginamos “o alimento de pobre” ou na verdade um alimento barato. Entretanto, você já parou para fazer uma breve comparação entre os ovos e peito de frango, por exemplo?

Nos dias atuais, uma dúzia de ovos grandes custa em média 4-6 reais, podendo ser superior esse valor a depender do local.

Já um quilo de peito de frango congelado de boa marca, deve custar em média de nove reais… Fazendo as contas, estaremos comprando em uma dúzia de ovos, 72g de proteínas, em média, e 72g de lipídios nessas proteínas. Com o peito de frango (kg), estaremos pagando 9 reais, mas em 110g de proteínas e sem adição de grandes quantidades de lipídios, sendo essa média em torno de 10-12g.

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Muitas pessoas, na sensação e estar fazendo algo mais barateador, deixam de consumir o frango e passam a consumir algo ainda mais caro que são os ovos. Portanto, atente-se sempre a isso.

2- Suplementos não são tão necessários assim

Os suplementos alimentares tem um espaço na dieta? Sem sombra de dúvidas e muito eles ajudam. Entretanto, devemos entender que os suplementos não darão os ganhos diretos (sendo esses feitos pela alimentação) e são apenas complementos para algum déficit específico o qual você tenha e não consiga suprir com a dieta ou para aumentar sua performance, o que é conhecido como ergogênese.

Entretanto, os suplementos tem lugar NA dieta. Eles devem respeita-la primeiramente e apenas adentrar quando ela não der conta do recado! Não adianta que um individuo utilize os melhores suplementos, da melhores marcas, com os melhores ingredientes, se sua alimentação estiver falha. Tanto porque é muito difícil ou praticamente impossível conseguir a mesma qualidade nutricional com os suplementos do que com os alimentos em si.

Há um outro fator o qual nos leva a crer que a comida além de mais barata, seja melhor oção: Alguns estudos realizados no EUA demonstraram que o uso crônico de dietas hipercalóricas NÃO apresentaram efeitos de toxicidade nem problemas relacionados ao trato gastrointestinal, ou seja, a grosso odo, “a comida não tem contraindicação”.  Basicamente, a mesma proteína que conseguimos com os suplementos, conseguimos com alimentos como o frango, o leite, os ovos e mesmo a carne vermelha. Então, por que optar por um pó mais caro? Os carboidratos então, nem se falam… Normalmente, não são nem só mais barato, mas, possuem uma qualidade MUITO superior quando advindos da alimentação.

As próprias vitaminas e minerais apresentam uma biodisponibilidade muito mais conveniente ao corpo do que os que são encontrados em formas de suplementos alimentares.

Os suplementos alimentares podem tranquilamente não estar presentes em uma EXCELENTE DIETA, portanto, jamais deixe de supervaloriza-los e/ou aumentar o valor de sua dieta.

3- Dê preferência ao macarrão tradicional do que ao integral

Levou um susto? Muito provavelmente, se você for adepto a essa “era fitness” sim. Porém, vamos tratar alguns pontos:

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O macarrão é uma fonte de carboidratos complexos os quais são derivados, basicamente o trigo integral e do trigo refinado.

Porém, ambas as versões apresentam bom teor de fibras alimentares e, num contexto glicêmico, basicamente terão o mesmo impacto e a mesma carga no corpo.

É verdade que o macarrão integral tem um teor de fibras maiores, mas, seria isso mesmo tão significativo para quem já tem uma boa alimentação com vegetais folhosos, com aveia, oleaginosas e outros alimentos fibrosos? Seria ainda importante usar mesmo um tanto de fibras assim em TODOS os momentos do dia? Certamente não… Principalmente em dietas de offseason onde naturalmente há uma superalimentação, a quantidade de fibras alimentares não deve ser excessiva uma vez que isso dificultará as quantidades de alimentos que devem er ingeridas, causará desconfortos gastrointestinais e, ainda, poderá, em casos extremos levar a quadros de pancreatite e problemas maiores.

As quantidades de vitaminas e minerais são apenas um pouco maiores no macarrão integral e, isso também não justifica lá melhor qualidade.

Obviamente, não falamos amis em índice glicêmico, visto que esse conceito já caiu por anos em terra, porém, se mesmo assim ele ainda existisse (como muitos costumam levar em consideração), o índice glicêmico deles não chega a variar mais do que 15 pontos. E mesmo assim, ambos encontram-se em categorias denominadas de “médias/baixas”.

Sem dúvidas se você tem dinheiro disponível a rodo, não terá prejuízos maiores usando o macarrão integral, no entanto, onde o dinheiro está apertado, compensaria trocar um produto de 1 ou 2 reais por um de seis reais? Creio que não…

4- Esqueça “alimentos funcionais” e alimentos alternativos

O que você entende como funcional? Segundo a definição, por nutrição, é um alimentos que além de suas propriedades nutricionais básicas, quando consumido com determinada frequência, é capaz de adicionar benefícios extras a um indivíduo. É o caso do efeito antioxidante do chá quando consumido em torno de seis vezes por dia. Ou mesmo do licopeno, presente na semente do tomate entre outros.

Desta forma, quando falamos nesse monte de “alimentos funcionais” que a mídia tanto mostra, devemos ter alguns critérios antes de sair os consumindo: O primeiro deles é entender que, se eles forem realmente funcionais, deverão ser consumidos em porções significativas, o que elevará seu valor (que normalmente já é caro). Caso eles sejam funcionais mesmo, será que seus benefícios compensam seus preços caros? São escolhas as quais determinaremos a partir de nossa necessidade e nossos bolsos.

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Preta bastante atenção nesses tais alimentos “fontes de ômega-3” de origem vegetal como a linhaça e a chia. Essas, costumam ser sementes ou fornecer óleos caros e ricos em ômega-3, mas, que será convertido em ALA no corpo e, pouquíssimo em DHA e EPA (dois outros ácidos graxos) que, são os que tem realmente importância significativa ao nosso corpo e desempenham papéis realmente benéficos.

Outros alimentos que costumam ser muito frequentes nessas propagandas são essas novas invenções, como crepiocas, massas para a produção de inúmeros produtos, proteínas “Crunch”, barras de proteínas caras e sem tanto valor nutricional, gelatinas protéicas e por aí segue a enorme lista.

Esses produtos são tão ineficazes que, alguém se lembra de ter visto algum om profissional de fisiculturismo, powerlifting, strongman, weightlifting ou alguma modalidade do gênero ingerir? Ao que parece esses alimentos só “nutrem” mesmo a indústria do bem-estar a troo da falta de conhecimento das pessoas que os usam…

Não tenha medo: Muitas vezes vale muito mais investir em alimentos como o salmão, o atum fresco e bons outros peixes, assim como em bons cortes de carne vermelha, bons vegetais e talvez alguns queijos e frutas mais caros do que nesse monte de alimentos frescurentos!

5- Desconsidere alimentos os quais você NÃO precisa

Muitas pessoas nos dias atuais vem consumindo alimentos os quais elas pouco ou nada precisam e que encarecem demais a dieta. Entre os muitos, os mais comuns são alimentos sem lactose, alimentos sem glúten ou ainda, os próprios alimentos orgânicos.

Encarecendo significativamente a dieta, esses alimentos NÃO apresentarão nenhum benefícios extra para essas pessoas e, de quebra ainda poderão ficar em falta para pessoas que realmente precisam deles, como os intolerantes à lactose, os celíacos entre outros.

Portanto, ingerir esses alimentos, além de encarecer a dieta, ainda acarretará transtornos para pessoas que precisam realmente dos mesmos que, por sinal, já estão em escassez natural na maioria das redes de supermercados (isso, quando elas os possuem).

Conclusão:

Há várias formas fáceis e inteligentes de modificar a sua dieta para economizar e, portanto, consegui-la manter adequadamente.

Seguindo pequenas dicas e adaptando à sua realidade, certamente será muito mais vantajoso, econômico e o fará obter ótimos resultados ao decorrer do tempo.

Boas Compras!