Faz cinco anos que Skip La Cour vem publicando suas dicas e artigos em um dos maiores sites direcionados a musculação, o bodybuilding.com. Mas, para a maioria dos indivíduos brasileiros, fica a primeira pergunta: Mas, quem é Skip La Cour? Então, antes de conhecermos suas dicas, precisamos explicar um pouco de quem é Skip La Cour, propriamente dito.

Skip La Cour é hexa-campeão de fisiculturismo na categoria dos conhecidos como “drug-free”, ou seja, que não fazem o uso de ergogênicos fármacos sintéticos hormonais. Em sua carreira de 15 anos de bodybuilder, escreveu 10 livros fez oito DVDs, e cinco seminários de áudio, auxiliando assim, inúmeros atletas e amadores a atingirem ou, no mínimo, chegarem muito próximo de seu objetivo.
Mas, a carreira dele não para por aí: Ex VPX Sports, o qual, através do método Max-OT, recebeu bastante divulgação e, atualmente, seguindo seu protocolo de treinamentos próprio, denominado Skip La Cour Mass Machine e, treinando atletas, tais quais Tyrus Reed, também da categoria “Drug Free”, Skip La Cour lançou recentemente sua linha de nutrição esportiva, chamada de Skip La Cour Mass Machine Nutrition, a qual recebeu título de marca do ano e que vem surpreendendo seus usuários com a qualidade e efetividade de seus poucos produtos.
Para a maioria das pessoas que olham para o shape de Skip La Cour, pode soar piada que o atleta não faz uso de ergogênicos hormonais, mas, isso é comprovado, tornando assim, bastante confiáveis as informações cedidas pelo ex-atleta. Mas, vamos ao que interessa, que são as 10 dicas de Skip La Cour para quem deseja obter ótimos resultados na musculação:
Indice / Sumário
1 – A balança não é a melhor forma de ver o progresso!
Alguém já viu algum árbitro de campeonato de fisiculturismo olhar para a balança e, consequentemente o peso de cada atleta, se não com o intuito unicamente de dividir as categorias? Provavelmente não. Assim, algumas pessoas dão importância demais para a numeração marcada naquele instrumento de medição. Assim, um indivíduo relativamente mais pesado do que outro, pode não estar gordo, mas, possuir mais massa muscular, mesmo aparentando ser menor, ou menos pesado. Assim, acontece da maneira inversa também.
Além disso, muitas pessoas supervalorizam demais o aumento do peso quando o assunto é ganho de massa muscular e supervalorizam também quando o assunto é perda de gordura corpórea ou definição muscular, sendo que, quaisquer um dos protocolos que levem em consideração apenas o peso são extremamente imprecisos. Deve-se avaliar a quantidade e qualidade da massa muscular, o percentual de gordura, os níveis hídricos, a densidade óssea, entre outros, para se obter uma total certeza sobre o metabolismo de cada um. Mas, quantos são os que, se quer fazem um check up antes de iniciar as atividades físicas?
2 – Dor Tardia Pós-Treino (DTPT) não é a ferramenta correta para avaliar a qualidade e intensidade de seu treinamento.
A dor tardia pós-treino, ou em nossa abreviação DTPT, está longe, se quer de ser um indicador para intensidade do treinamento.
A dor tardia pós-treino é o resultado de pequenas microlesões que ocorrem no tecido muscular durante o treino. Mas isso, não quer dizer que, você esteja de fato progredindo. Isso é apenas resultado do que chamamos de acúmulo de ácido lático, o que eleva os íons H+, fazendo assim o pH muscular diminuir (ácido lático remete você a pensar em algo?).
Portanto, um protocolo de treino, dieta, descanso e periodização deve promover um avanço e não “dor”.
3 – O melhor sistema de treinamentos é aquele que você faz ser o melhor
Existem infinitos protocolos e sistemas de treinamentos. Criados por ex-atletas, atletas, amadores, mestres e doutores em alguma disciplina que case com a musculação, entre outros. Entretanto, não podemos dizer que um método é melhor ou pior do que outro, visto que, cada organismo se adapta melhor a determinados protocolos e sistemas. Assim, você faz ser o melhor de cada sistema de treinamento, na medida em que, se ele for feito de maneira inadequada, ou errada, provavelmente teremos ganhos pífios. Portanto, não importa qual seja o protocolo, sempre o faça com o máximo de intensidade.
4 – Menos é mais!
Segundo o que se tem de mais novo na ciência, treinos curtos, com séries curtas, repetições baixas, pesadas e com altíssima intensidade, promovem muito mais ganhos musculares do que séries volumosas e treinamentos de tempo intermináveis. Fique atento nisso!
5 – Suplementos são apenas pequenas partes do seu processo de desenvolvimento
Sem um enfoque mental em seu objetivo, sem uma nutrição adequada e individualizada, sem uma periodização e treinamento, sem um próprio treinamento de alta intensidade e sem o devido descanso, não há suplemento que possa ser eficaz o suficiente para dar-lhe seja quaisquer progressos forem.
Portanto, suplementos são apenas um auxílio e/ou complemento de um ou mais dos fatores que já devem estar consolidados em nossas mentes.
6 – A intensidade é a chave para o crescimento muscular
Todo bom programa, como dito, requer uma alta intensidade para ser, de fato, efetivo. Se você treina de maneira submáxima, como pretende evoluir de níveis? A musculação é uma espécie de escada onde, para chegar ao topo, é necessário pouco a pouco ir subindo degrau a degrau.
Mas, para garantir essa intensidade é, primeiramente necessário o foco mental, físico e emocional, para resistir não só ao treinamento, mas, aos outros todos aspectos que cercam o desenvolvimento muscular. Desta forma, não caia na besteira que muitos fazem de compensações, treinos quando estiver com o corpo fora de condições físicas boas (gripes e outras doenças, cansaço extremo, desidratação etc) e, garanta sempre um treino melhor do que o outro.
7 – A pouca experiência é o que faz a maioria dos bodybuilders acharem que podem treinar por longos períodos em alta intensidade
Sim, a falta de experiência e de tentativa de novos métodos é o que faz a maioria dos indivíduos terem um pífio progresso em seu ganho muscular. Com o passar do tempo de treino, você vai começar a perceber que seu corpo não responde tão bem do começo ao final do treino, tendo uma constância até certo ponto e DECAINDO MUITO essa constância através do decorrer dos minutos. Isso ocorre por questões não só físicas, mas hormonais, metabólicas, psicológicas e emocionais também.
8 – Sua mente é a coisa mais importante para seu desenvolvimento muscular
Uma mente treinada para se devidamente forte é fator fundamental e chave para o sucesso na musculação e, por conseguinte, voltar tranquilamente para casa com o dever cumprido da melhor forma possível.
Infelizmente, a maioria das pessoas que acham que treinam realmente pesados, na grande realidade, não estão fazendo isso. Simplesmente erguer enormes quantidades de peso, mas, não dar a devida atenção ao tempo de descanso entre as séries, as cadências das repetições, a duração do tempo total do treino, a duração da contração em cada repetição e, outros tantos detalhes, faz com que você esteja enganando a si mesmo dentro do ginásio.
Você deve ter enfoque total no treino, se concentrar a cada repetição, prever o número de repetições perante a carga que irá utilizar, buscar o (os) tipo (s) de fibra (s) adequado (s) em cada exercício e assim por diante, é essencial, para efetivamente treinar pesado.
Além disso, a mente é fator fundamental nas questões foras do ginásio também: Quem deseja bom progresso, deve saber que passamos a maior parte de nosso tempo fora do ginásio. Assim, é improvável ter bons ganhos sem uma nutrição, descanso e hábitos gerais (tais quais dormir nos horários corretos, não passar noites em claro, não consumir álcool e outras drogas legalizadas etc) , sinergicamente corretos.
9 – Períodos curtos de descanso não são necessariamente os melhores
Há uma tendência cada vez menor para se utilizar pequeniníssimos períodos de descanso entre cada série e, por conseguinte, entre cada exercício, entretanto, este ainda existe e, não podemos deixa-lo de lado.
Do contrário de atletas que utilizaram esses treinamentos por anos e anos e, realmente deu certo (sem levar em consideração os bons níveis nutricionais, a utilização de recursos ergogênicos entre outros), a maior tendência é para treinamentos com baixo volume. E isso tem cada vez mais sido implantado e, por conseguinte, dado certo.
10 – Jamais subestime a importância da nutrição
Como dito, passamos mais tempo fora dos ginásios, sendo que, devemos ter conosco marmitas para no decorrer do dia, transportar nossas refeições ou, simplesmente, para garantir que nos alimentemos na hora correta, nas porções corretas e, o mais importante, com a certeza do que estamos procurando a (as) melhor (es) formas de nos desenvolver.
Conclusão:
Dicas básicas vindas de um atleta extremamente vitorioso não só como atleta, mas, como pessoa, treinador e também escritor, o qual, de maneira inacreditável, levou o topo do pódium em algumas ocasiões, mostrando que é possível sim se desenvolver bem comendo, treinando e descanso da mesma forma!! Certamente, com essas dicas, você iniciante (e alguns que se acham experientes e entendedores) já pode começar a colocar cada uma delas em plena prática!
Bons Treinos!
Gostaria de saber o que não podemos beber quando praticamos exercícios?
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O que não devemos é: suco industrializado, álcool, refrigerantes e etc…
MUITO BOM!!!!
Ótimo post cara. Parabéns.
Quero ganhar músculos e definir o corpo. Gostei das dicas.