Com certeza você já usou ou já ouviu algum relato sobe o uso de hormônios sintéticos para finalidades estéticas ou ainda, alternativas a eles as quais muitos desconhecem os princípios, não é mesmo? Entre essas alternativas e opções, estão, por exemplo, os chamados “PHs”, sendo que eles podem ser pró-hormonais ou ainda, pré-hormonais, tendo funções diferentes. Porém, muito se discute especificamente sobre os pró-hormonais, relatando sua possível semelhança com os esteroides, propriamente ditos. Porém, na realidade, isso se deve ao fato de que muitos não sabem que esses tais “pró-hormonais” os quais são tão conhecidos por suas proibições em diversos lugares do mundo, envolvem, na verdade, os chamados pró-esteroides, substâncias essas as quais podem, de fato de assemelhar com os hormônios sintéticos, ou ainda, serem ditas como hormônios disfarçados.
Porém, hoje conheceremos alguns conceitos os quais esclarecerão sua mente e o farão entender um pouco mais sobre esses compostos, bem como suas utilizações, segurança, eficácia entre outras valiosas informações, o fazendo entender cada detalhe do assunto.
Vamos lá?
Indice / Sumário
A indústria do bem-estar e a criação de compostos
Um dos mercados que mais cresceu nos últimos 20 anos foi o mercado da indústria do bem-estar e com ele, tudo que cerca uma melhor qualidade de vida e uma melhor sensação de satisfação para si, envolvendo aspectos desdo psicológicos aos aspectos físicos e estéticos.
Sendo assim, campos como os centros estéticos, as academias de ginástica e musculação, as empresas de suplementos alimentares e ergogênicos e até mesmo a indústria farmacológica tiveram um aumento em suas vendas incríveis o que as motivou também a buscar produtos ainda mais desenvolvidos e com graus diferentes de eficácia.
Em geral, as pessoas estão cada vez mais dispostas a pagar o quanto for (seja com dinheiro, ou até mesmo com aspectos como a sua própria saúde, caso essa não seja prioridade), para obter os resultados que deseja.
Um dos ramos os quais teve e tem um incremento de vendas é o ramo relacionado ao mundo fitness e, com ele, obviamente, o ramo específico de suplementos alimentares e ergogênicos que, sem sombra de dúvidas, tem seu espaço sempre garantido.
Com ele ainda, apesar de não ter se desenvolvido com esse fundamento, a indústria de fármacos teve uma crescente procura, visto o aumento na utilização de substâncias hormonais a fim de otimizar questões metabólicas, elevar a performance e, claro, obter ainda mais resultados estéticos (mesmo que esses comprometam a saúde).
Sendo assim e vendo essa procura, a indústria de suplementos começou a bater de frente com o argumento de que poderia criar compostos os quais fossem tão ou mais eficaz do que esses próprios hormônios e, ao mesmo tempo, sem promover os mesmos efeitos colaterais deles, pois, como se sabe, os efeitos colaterais trazidos pelo uso inadequado de substâncias hormonais podem ser considerados graves. Porém, muito começou a ser questionado, visto que houveram e ainda existem muitas controvérsias a respeito do tema, fazendo com que, na maioria dos casos, quem fique na dúvida pelo que fazer ou não seja mesmo o consumidor.
Hormônios sintéticos, pró-esteroides, pró-hormonais, Aumentadores de testosterona e pré-hormonais: Conhecendo cada classe
Para que possamos entender então, o que cada qual significa e suas ações no corpo, temos de entender o que são cada uma dessas categorias.
- Hormônios sintéticos: Sabendo que o corpo humano produz biocompostos através de glândulas, ou simplesmente, hormônios, nem sempre todos tem essa produção hormonal de maneira sadia e natural.
Dessa forma, a indústria farmacológica sintetizou hormônios os quais pudessem ser consumidos de maneira exógena (seja por diversas vias como injetáveis, orais etc) a fim de suprir as demandas as quais o corpo não consegue suprir.
Inicialmente, alguns hormônios, como é o caso da insulina foram extraídos de animais, porém, mais tarde conseguiu-se sua síntese laboratorial.
O fato é que grande parte dos hormônios sintetizados são hormônios anabólicos, ou seja, com a capacidade de estimular a síntese proteica e, portanto, promover eventos como o aumento da massa muscular, a redução da fadiga corporal, o aumento de performance, o aumento de força, a redução de gordura corpórea entre outros.
Apesar do corpo produzir esses hormônios, percebeu-se que a ingestão dos mesmos em maiores quantidades poderia trazer resultados fora do comum e inatingíveis sem esse uso.
Todavia, esse mesmo uso trouxe consigo desde efeitos colaterais moderados a efeitos colaterais realmente graves, tornando seu uso muitas vezes desvantajoso ou ainda inviável, além de que essas substâncias são consideradas ilegais para essas finalidades as quais não sejam clínicas.
- Pró-esteroides: Muitas pessoas não sabem o que são os pró-esteroides e, na realidade, não sabem também que existe essa classificação entre os “suplementos”. Na verdade, os pró-esteroides não são suplementos, mas sim, hormônios disfarçados e, por conta disso, grande parte deles foi banido de diversos países do mundo, incluindo Estados Unidos, Brasil e Inglaterra.
Esses “hormônios” hoje são considerados ilegais e podem apresentar riscos tão grandes quanto os hormônios sintéticos ou ainda, maiores, fazendo com que seu consumo não valha a pena.
Muitas pessoas pensam que esses pró-esteroides são os pró-hormonais, quando na realidade NÃO SÃO! Essas substâncias se diferem por serem esteroides alfa quelados (17-aa) os quais assim são para resistir ao metabolismo hepático e serem de fato hormônios ativos no corpo.
- Pró-hormonais: Ainda sendo considerado um bicho de sete cabeças por muitos, os pró-hormonais, na realidade são muito difundidos no exterior e podem ser considerados relativamente seguros, quando comparados aos esteroides ou mesmo os pró-esteroides.
Essas substâncias NÃO SÃO PROIBIDAS e assim, elas são na realidade compostos os quais promovem o anabolismo, o aumento de força, a redução de gordura corpórea e a redução de fadiga se convertendo em compostos próximos a hormônios no corpo e, portanto, exercendo suas funções.
Seus efeitos colaterais são muito diminutos quando comparados aos esteroides e pró-esteroides, mas, mesmo assim, requerem cuidados fundamentais como o uso de hepatoprotetores e, claro, um bom protocolo pós-ciclo (TPC) os quais normalmente são digeridos e fornecidos pelas próprias empresas com seus próprios produtos.
É importante salientar que hoje é necessário consultar os pró-hormonais os quais estão de fato liberados pelas agências mundiais. Existem muitos produtos ainda os quais são vendidos erroneamente no mercado.
- Aumentadores de testosterona: Os aumentadores de testosterona, ou os otimizadores hormonais são substâncias as quais auxiliam no estímulo da produção de testosterona. Eles não costumam ter quaisquer efeitos colaterais, porém o estímulo é muito singelo, bem como o próprio aumento de testosterona (incluindo derivados dela) são muito baixos. Entre essas substâncias, pode-se citar o ácido D-Aspártico, o Tribullus Terrestris e o Saw Palmetto.
- Pré-hormonais: Os pré-hormonais também são substâncias consideradas como otimizadores da síntese hormonal. Entre eles, podemos citar alguns minerais os quais participam da síntese de testosterona. A exemplo, o zinco e o magnésio, como os mais conhecidos.
Conhecendo todas essas categorias de substâncias é necessário entender qual é a melhor aplicação para cada qual e, claro, quem deva usar o que.
Os efeitos colaterais e o custo X benefícios do uso de tais substâncias
Quando falamos nas pessoas ideais para o uso das substâncias “ideais”, temos de falar necessariamente no custo X benefício e, claro, nos efeitos colaterais. Isso porque, cada vez mais as pessoas querem substâncias as quais não apresentem efeitos colaterais. Entretanto, deve-se entender que, normalmente, quanto menores forem os colaterais, menor será a potência da substância e, portanto, menores serão seus ganhos.
Ganhos singelos não são problema para quem não deseja resultados altamente diferenciais como numa performance esportiva profissional, mas sim, querem um bom corpo, um pouco mais de massa muscular entre outros pequenos ganhos. Nesse caso, otimizadores hormonais e pré-hormonais já dão conta do recado. A pessoa terá uma melhora pequena, mas, não sofrerá com efeitos colaterais.
Já um indivíduo que tem certa experiência e quer ganhos um pouco maiores, pode estar disposto a pagar pequenos efeitos colaterais frente ao uso de substâncias como os pró-hormonais.
Porém, se o indivíduo necessita de ganhos realmente significativos, pode ser necessário que ele opte por substâncias com maior potência, como os farmacológicos, propriamente ditos. Mas, e os pró-esteroides? Bem, essas substâncias normalmente apresentam uma hepatoxidade muito grande, o que, normalmente, não vale o seu custo X benefício, ou seja, seus resultados não são suficientemente grandes para valerem seus efeitos colaterais. Dessa forma, é preferível o uso de substâncias com ganhos muito maiores e praticamente a mesma quantidade de efeitos colaterais, como no caso dos fármacos, propriamente ditos.
Conclusão:
Neste artigo, pudemos conhecer algumas das principais categorias de substâncias grandemente faladas na atualidade. Dessa forma, tornou-se possível a compreensão de quem deva usar cada uma dessas classes e, acima de tudo, tornou-se possível o entendimento que, no final das contas, o que mais deve ser considerado é a quantidade de efeitos colaterais frente que você pode suportar frente a quantidade de resultados os quais você deseja.
E então, por qual deles você irá optar?