
Os suplementos alimentares são divididos em inúmeras categorias, sendo que, a principal delas é mesmo auxiliar na nutrição adequada de um indivíduo que necessite de algum complemento específico extra, seja ele energético, proteico, lipídico, vitamínico, mineral ou outro qualquer. Além disso, a classe que envolve os suplementos relacionados com a nutrição do indivíduo servem para auxiliar no consumo de nutrientes caso seja inviável o consumo via alimentação normal (o que, normalmente é a melhor opção), podendo isso ser devido a alguma patologia, alguma indisponibilidade de tempo, alguma necessidade de praticidade etc.
Entretanto, os suplementos também podem receber outras classificações segundo sua categoria. Uma das mais conhecidas (não pelo nome, mas, pelo número de usuários crescentes que vem fazendo uso destes) é a suplementação ergogênica, ou seja, aquela que pode auxiliar de alguma forma a performance do indivíduo e influenciar em seus resultados também. Diferente do que se diz do suplemento alimentar, a suplementação ergogênica normalmente não tem a finalidade de nutrir o indivíduo. Nessa classe de suplementos, podemos citar alguns grupos como os termogênicos, a creatina, os pro/pré-hormonais, os pré-treinos, os volumizadores celulares e assim por diante. A questão é, será que para quem não pratica esportes é válido o uso deste tipo de suplemento?
Apesar dessa distinta diferença entre esses dois grupos de suplementos, uma das dúvidas mais frequentes que costumam aparecer é referente a utilização da segunda categoria, ou seja, a dos suplementos ergogênicos por indivíduos que não praticam atividades físicas, ou que as praticam de maneira extremamente leve. Seria mesmo necessário ou seria mesmo indicado que esses indivíduos fizessem o uso desses produtos…?
Em primeiro lugar, se pegarmos os suplementos alimentares, veremos que estes não servem unicamente para praticantes de atividades físicas. Aliás, quando foram elaborados, a principal finalidade não era mesmo atender as necessidades de atletas ou praticantes de atividades físicas, mas sim, auxiliar indivíduos em sua nutrição, pelos motivos já citados. Assim, um complemento vitamínico para um idoso ou um paciente impossibilitado de alimentar-se, um complemento energético para um indivíduo que possuísse alguma patologia que o fizesse perder peso rapidamente e outros tantos seriam de extrema utilidade. Mas claro, também é indiscutível a aplicabilidade que este recebeu dentro dos praticantes de atividades físicas, desportistas e atletas profissionais ou não.
Hoje, não é nem um pouco incomum, por exemplo, alguma pergunta do gênero: “Eu apenas caminho 20 minutos 2X por semana, posso utilizar X ou Y termogênico para perder peso?”. A resposta para esse tipo de pergunta costuma me fazer parecer um tanto quanto cético, mas, é “NÃO!”. Discordo completamente do uso desses suplementos para esses indivíduos. Em primeiro lugar, porque, simplesmente, se não há atividade física e tampouco alto rendimento, não há necessidade da busca no incremento de performance. Em segundo, porque se não há um protocolo de atividades físicas e dieta sinergicamente organizados, mesmo que o indivíduo pratique atividades físicas, pouco isso fará diferença. Em terceiro lugar, porque, para o não praticante de atividades físicas, dieta seria o primeiro passo para adquirir um determinado objetivo, sendo esse inclusive muito mais saudável, viável e não o fazendo gastar dinheiro com uma indústria que, de fato é cara.
Além disso, mesmo para muitos praticantes de atividades físicas, esses suplementos são totalmente dispensáveis, visto que grande parte deles, além de possuir um pífio planejamento alimentar e de treinamento, não buscam uma performance relativamente alta, pelo menos, mas, apenas querem seus resultados ali, de mão beijada e sem esforço. E essa é a triste verdade.
Contudo, não podemos dizer que para tudo e todos os suplementos alimentares efetivamente não tem uma boa e uma funcional aplicação ou que não devam ser recomendados. A consideração inicial para isso é, como o próprio nome já nos diz “suplemento” ou “complemento” irá “suprir” ou “complementar” algo. Logo, para sabermos se há necessidade de suprir algo ou complementar, deve-se cuidadosamente avaliar quais são as reais necessidades e possíveis deficiências individuais daquela pessoa, esteja ela em condições de enfermidade ou em condições saudáveis, propriamente ditas.
Suponhamos que um indivíduo que pratique esportes a nível competitivo, tenha um grau de oxidação muito grande em seu corpo, ou seja, consequentemente uma possível chance de uma alta produção de radicais livres. Um bom profissional certamente procurará minimizar esses danos através de uma boa prescrição dietética, porém, essa prescrição pode não ser suficientemente capaz de atender aquela necessidade mais alta do que o comum, ou simplesmente seria inviável prescrição aplicável na prática. É justamente aí que começa a possibilidade da utilização de suplementos vitamínicos, antioxidantes e outros os quais forem necessários.
Agora, digamos que, da mesma forma, um paciente que é sedentário possui uma doença, podendo ser, por exemplo, a progeria e através de uma prescrição unicamente dietética não consegue diminuir ou consegue muito pouco diminuir sua produção de radicais livres. Neste caso, vemos uma bela aplicabilidade para o uso de suplementos também antioxidantes e vitamínicos para o mesmo. Além disso, podemos até mesmo ver a inclusão de outras substâncias normalmente mais conhecidas no meio esportivo, tais quais a como a coenzima Q-10 (bastante usada por alguns atletas) ou uma proteína em pó (whey protein, caseína, entre outras tantas). Mas vale lembrar: Estamos falando de SUPLEMENTOS ALIMENTARES e não ERGOGÊNICOS.
Imaginemos ainda um indivíduo esportista ou praticante de musculação que, efetivamente pode ter uma necessidade proteica relativamente maior do que a de um indivíduo totalmente sedentário, mas que possui problemas renais conjugado a problemas hepáticos e faça o uso indiscriminado de suplementos proteicos.
Se, como eu já disse, muitos indivíduos com frequente prática de exercício físico já muitas vezes utilizam esses suplementos alimentares de maneira indevida e indiscriminada, imagine então os que não necessitam de nada mais do que uma bela alimentação (aqueles famosos desportivistinhas) com fontes descentes de nutrientes nas proporções adequadas e que insistem na utilização desses outros ergogênicos. Aliás, devo dizer que muitos tem coragem de investir horrores nestes e, sequer tem coragem de gastar, por exemplo com coisas que podem ser muito mais úteis (e até ergogênicas, diga-se de passagem) como o ômega-3 vindo do óleo de peixe.
Vídeo: Usar ou não usar suplementos alimentares?
Conclusão:
Podemos dizer que indivíduos que não praticam esportes, podem sim necessitar de algum complemento ou suplemento alimentar seja ele qual for, desde que, claro, ele necessite daquilo. E, para tanto é necessário e indispensável a avaliação de um bom profissional e que possa dosar isso. Porém o uso de suplementos ergogênicos para os não praticantes de esportes não é válido, visto que o proposito dos mesmos é aumentar performance dentro do esporte.
Vale lembrar que qualquer coisa em excesso ou utilizado de maneira errônea pode apresentar não somente uma ineficácia, mas também, fatores que interferirão negativamente no usuário. Assim, vale sempre a pena ser prudente!
Olá, gostaria de saber se vc trabalha cm atedimento online?
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Trabalhamos sim. Você pode esclarecer melhor suas dúvidas neste artigo: https://dicasdemusculacao.org//consultoria-online/
Bom dia Marcelo, estou malhando ha 4 meses. Venho fazendo uso da proteina VP2 isolada associado a um pre-treino Jack 3d. Malho tres dias na semana, e estou notando um ganho muscular. Estou com o jack e o oxyelite e a VP2. Posso usa-los juntos? qual seria a melhor maneira de usa-los ?
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Sinceramente, acho o Oxyelite o melhor termogênico e o Jack3D o pior NO2. Em tempo, Vp2 também considero a melhor proteína.
Normalmente, usa-se o Oxyelite como recomendado na embalagem, ou seja, 2 caps em jejum e uma antes do treino ou a tarde. Jack3D como pré-treino mesmo (cerca de 40 min antes é suficiente) e VP2 como complemento protéico, com ênfase no pós-treino imediato.
Entretanto, os protocolos variam de acordo com as necessidades individuais.
http://www.facebook.com/marcelo.sendon
Marcelo, faço musculação de 5x a 6x por semana e suplemento. Vou viajar a turismo por 14 dias, devo suplementar apesar de não estar fazendo musculação nesses dias?
No geral, faço uso de Whey, bcaa (cellucor em pó), creatina (ciclos), e ás vezes tomo polivitaminico optimum women.
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Suplementos são para suprir necessidades da dieta. Nesses dias de viagem você vai conseguir se alimentar melhor do que em dias que não viaja? Se sim, ão precisará de suplementos. Se a alimentação não for boa, os suplementos devem ser mantidos. Descanse dos treinos, isso fará bem a sua recuperação.
Gostaria de saber se posso tomar o testozma mesmo sem praticar esporte para aumentar a minha testosterona?
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Só com acompanhamento médico.
Bom dia, não faço atividade fisica no momento, estudo em período integral, faço faculdade, de engenharia agronomica, é um curso com muito desgaste mental, não tenho tempo para alimentação saudavel, almoço na propria lanchonete da faculdade,posso tomar WHEY
Se o seu Corpo estiver precisando de proteínas, pode usar sim.