Faseolamina: Amiga ou Traíra?

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É comum em algumas pesquisas atuais ouvirmos falar sobre a faseolamina. Primeiramente, devemos esclarecer o que esse nome tão complicado traduz. A Faseolamina trata-se de uma glicoproteína presente nos feijões, em especial o feijão branco (Phaseolus vulgaris).

Faseolamina

Esta, por sua vez é inibidora, isto é, impede a ação de uma enzima importante no metabolismo digestório do corpo humano, a amilase. Desta forma então, inibe a absorção do amido (ou carboidrato) presente nas diversas reservas de alimentos como batatas, pães e massas em geral.

Conheça a nova moda de muitas pessoas que desejam reduzir o peso: A Faseolamina. Mas será que ela realmente é tão eficaz o quanto dizem? Saiba conferindo neste artigo.

Apesar de algumas pesquisas na Espanha com animais comprovarem que a feseolamina pode ajudar no controle e combate a diabetes, ainda sabe-se pouco que comprove sua eficácia no tratamento de redução de peso. Além disso, os baixos efeitos colaterais da glicoproteína, causam pouco ou nenhum colateral, geralmente não passando de alguma diarreia (geralmente por intoxicações), que pode ser sanada parando com seu uso.

Pois bem, pareceria lógico acreditar que inibindo a ação dos carboidratos, ou pelo menos parte dele (lembrando que a faseolamina apenas inibe cerca de 20% do total consumido deste macro-nutriente), a redução de peso viria. Mas aí começam muitas interrogações:

Mas e os outros macro-nutrientes? Quaisquer excessos irão aumentar o peso.

Por que inibir apenas 20% de um macro-nutriente sendo que você pode reduzir o valor total energético da dieta sem causar restrições apenas a um macro-nutriente?

Por que não fazer uma reeducação alimentar e ir reduzindo aos poucos os valores energéticos, no caso de perda de peso, evitando engordar novamente quando parar o uso de tal glicoproteína?

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São perguntas que ainda geram uma suspeita quanto os benefícios e os pseudo-benefícios traduzidos pela faseolamina.

Conclusão:

Apesar de alguns benefícios recém comprovados da faseolamina, a redução de peso ainda pode ser muito mais segura e eficaz quando feita de maneira lenta, sem grandes restrições e reeducando a alimentação no geral.

É importante adequar hábitos de vida saudável ao emagrecimento, como a prática de atividades físicas, consumo de líquidos (principalmente a água), adição de fibras e carboidratos complexos na dieta e manutenção protéica e lipídica.

 

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