O tempo de digestão e tipo de alimento podem interferir no pré-treino

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Recentemente descrevi sobre o que seria conveniente ingerir no pré-treino. Desta forma, fica muito mais fácil a compreensão do que trataremos a seguir, que vai um pouco além de saber o básico sobre um bom pré-treino. Neste artigo tentaremos mostrar a vocês como é importante saber o tipo de alimento que irá ingerir no seu pré-treino. Você sabia que dependendo do tipo de alimento a digestão poderá ser mais lenta ou mais rápida e isso irá acabar interferindo em seu pré-treino?

Sabemos da importância que se tem a realização de um pré-treino que possa suprir nossas necessidades nesse momento: Carboidratos para fornecimento de energia, proteínas para fornecimento de substratos de construção muscular e reparos, líquidos e eletrólitos suficientes para um bom aporte hídroeletrolídrico no corpo e assim por diante. Mas, quais carboidratos escolher? Quais proteínas escolher? Quais líquidos dar preferência? E mais, o tempo antecedente ao treino, no qual é realizada essa refeição poderá ter interferência direta no treinamento e, consequentemente na performance, seja de maneira negativa ou positiva? Essas são algumas das perguntas que devemos nos fazer antes de pensar, de fato no que iremos comer.

O tempo antecedente ao treino

Quando falamos da refeição pré-treinamento, a primeira coisa que devemos ter em mente é quanto tempo antes do treino ela é feita. Aliás, se não pensarmos assim, correremos o grande risco de termos uma indisponibilidade de nutrientes ao corpo. Por quê? Porque simplesmente, se ingerirmos um alimento e este ainda estiver no estômago no momento do treino, pouco adiantará, visto que o estômago não faz efetivamente a absorção dos nutrientes (com exceção de algumas estruturas que conseguem atravessar suas paredes, como a cafeína) e, portanto, não teremos nutrientes nas estruturas que realmente nos interessam, como a célula muscular. Além disso, não podemos deixar de levar em consideração que se temos um grande fluxo sanguíneo no trato gastrointestinal para digestão e absorção dos nutrientes, perdemos quantidades de sangue que poderiam estar servindo para nutrir e oxigenar a célula muscular, valorizando ainda mais nosso trabalho no ginásio. Assim, refeições que estarão mais próximas ao treino, deverão ser digeridas mais rapidamente e, as mais longes, mais lentamente.
A velocidade de digestão, basicamente será interferida pela estrutura dos alimentos que consumimos. E isso envolve não só a classe de carboidratos, proteínas e lipídios, mas as subclasses entre eles, por exemplo, o tipo de fibras colágenas das proteínas animais (carnes) que ingerimos, o teor de fibra dos carboidratos, assim como seu grau de complexidade, o tipo de lipídio que utilizamos e etc. Por exemplo, teoricamente, arroz branco com peixe merluza será muito mais facilmente digerido do que arroz branco com frango ou salmão. Primeiro pela quantidade de fibras colágenos e segundo pelo teor de lipídios. Mesmo consumindo então a merluza, mas, com aveia (não daria uma boa combinação) ou um outro carboidrato de digestão muito mais lenta, teríamos um tempo de digestão maior, correndo do contrário do que queremos. Assim, as estruturas que compõe cada tipo desses alimentos certamente é de vital importância.
Vamos imaginar que a digestão da carne vermelha pode chegar a 4 ou 6 horas a depender do teor de lipídios, a depender do tipo de carne, do tiLS

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