Obesidade Infantil: Saiba 5 maneiras de ajudar as crianças e adolescentes

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A obesidade, sobrepeso ou alto percentual de gordura corpórea vem crescendo assustadoramente nos últimos anos. O ser humano no geral tem tendência a armazenar energia para os momentos de escassez e isto, em forma de gordura. Mas você deve estar imaginando não passar por tais situações de falta de alimento, não é mesmo?

obesidade

Tudo bem! É importante lembrar que esse mecanismo de adaptação não é gerado necessariamente por nossas últimas gerações, mas por antepassados um pouco mais distantes que tinham provações alimentícias e, nunca sabiam quando poderiam comer de novo (assim como muitos animais). Porém, nada justifica o aumento brusco de peso, pois tendência genética não é necessariamente fenótipo.

A obesidade é extremamente preocupante em qualquer fase da vida. Porém, este é um problema que vem atingindo cada vez mais as crianças. Por isso, comece a conhecer alguns métodos de ajudar na cura e prevenção desta doença…

Agora, vamos ver parte de um artigo postado no site G1 sobre o aumento da obesidade:

“De acordo com a pesquisa, quase metade da população brasileira (49%) com 20 anos ou mais está com excesso de peso, e, segundo Temporão, nos últimos seis anos, os índices de obesidade cresceram um ponto percentual por ano.

Segundo o ministro, além da alimentação ruim e da falta de informação sobre a obesidade, a violência urbana também contribui para o aumento do sobrepeso. “A violência urbana tirou o espaço público das crianças, fazendo com que a maioria delas não fizesse exercícios físicos regulares”, afirmou.

(…)

Em 2008, 33,5% das crianças de 5 a 9 anos estavam acima do peso, sendo que 16,6% do total de meninos eram obesos e 11,8% das meninas estavam com sobrepeso. O excesso de peso está mais presente nas grandes cidades do que na área rural, e o Sudeste se destacou com maior percentual de crianças com excesso de peso.

Sobrepeso aumentou seis vezes entre homens
Ainda segundo a pesquisa, o aumento de peso em adolescentes de 10 a 19 anos foi contínuo desde 1975. Para os meninos, esse índice passou de 3,7% para 21,7%, o que representa um aumento de seis vezes. Já entre as meninas da mesma idade, as estatísticas triplicam, e passaram de 7,6% para 19%.

Isso já seria motivo suficiente para alarde da população, não só nacional, mas mundial. A obesidade é preocupante não tão somente pelos riscos que traz à saúde como hipertensão, triglicerídios altos, diabetes, gordura visceral, problemas cardiovasculares e até mesmo psicológicos. Os maus hábitos alimentares, contrapostos ao sedentarismo e qualidade de vida inferior vem causando não só estes problemas de aumento de peso, mas doenças em geral, como diabetes, câncer, stress e depressão.

Mas vamos, hoje, nos ater a cinco maneiras para ajudar crianças e adolescentes a evitarem ou se curarem da obesidade, pois quanto mais cedo o problema for diagnosticado e tratado, mais fácil será a cura e as mudanças.

1 – Dê ênfase desde cedo à qualidade e quantidade dos alimentos da dieta infantil

A criança quando nasce é uma pedra bruta que será lapidada conforme o ambiente em que vive e as condições que é exposta e imposta. Logo, é de responsabilidade desde cedo dos pais evitarem alimentos industrializados (após o período de amamentação, é claro), altos teores de açúcar refinado e sódio, carências de vitaminas, minerais e fibras, vindas de verduras e legumes, substituição de água por outros líquidos quaisquer (até mesmo sucos) e outros fatores básicos de alimentação.

Claro, no mundo moderno fica difícil que a criança não conheça logo cedo os “alimentos proibidos” ou não tão saudáveis. Mas os mesmos devem entrar com a menor freqüência possível e, o mais tarde possível na vida da criança.

2 – A prática de atividades físicas

Desde cedo, estimule a criança a praticar algum tipo de esporte. Após os 6 anos, por exemplo, trabalhar com estímulos anaeróbios vem se tornado algo muito interessante em pesquisas de universidades norte-americanas e europeias (especialmente UK).

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O exercício físico resistido, estimulará maiores taxas hormonais (inclusive do hormônio do crescimento, GH), fortalecerá as articulações, tendões, ligamentos e musculatura e também ajudará nos sistemas cardiovascular e neuromotor.

Mas caso o esporte ainda seja outro, como alguma luta, natação ou outro, os benefícios ainda existem. Sempre, claro, fique atento as necessidades individuais de cada criança de acordo com cada esporte a ser praticado e, jamais dispense orientação profissional na área de nutrição, médica e física.

3 – Chega de comparações!

Comparar uma criança com outra, em qualquer aspecto (inclusive quanto ao peso, tamanho, resistência e outros) é algo fútil e que apenas gerará mais traumas no indivíduo, fazendo-o ter baixo estima e pouca força de vontade.

Ao invés disso, procure valorizar as qualidades da criança e ajudá-la ou sugerir mudanças aos poucos. Nada de pressão bruta!

É difícil mudar de uma vez os hábitos de alguém, mesmo de uma criança. Então, faça tudo sempre com calma e dê tempo ao tempo e tempo à criança.

4 – Jamais dispense o controle médico

É importante ficar alerta, seja com crianças aparentemente saudáveis ou não, para a saúde das mesmas.

Fazer check ups no médico e ver como anda o desenvolvimento da mesma é de extrema valia para detectar qualquer problema logo no início e tratá-lo o mais rápido possível, afim de evitar transtornos maiores no futuro.

5 – Proponha atividades diferentes

Uma criança dentro de uma casa o dia todo, sozinha, provavelmente não terá muitas opções. Um vídeo-game, computador ou Televisão talvez. O pior é que quando a tudo isso, é aliado excessos alimentares. Simplesmente “comer por não ter o que fazer”…

Então, procure sempre manter a criança ocupada com alguma atividade física ou intelectual. Isso ajudará a passar melhor o tempo e construir um ser humano mentalmente e fisicamente mais saudável.

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